2.º Semestre de 2002
Professor: Marcus Vinícius A. Soares
Guilherme Augusto Sousa Guedes 03/36050
Daniel Farah 03/17870
Marcos Faustino 03/38745
Arthur Romano 03/33042
Reduzindo custos à toda prova
Nós, graduandos de Engenharia de Produção, fomos contratados pela Arisco. Esta empresa, afim de reduzir seus gastos, decidiu fabricar suas próprias embalagens.
Problema 1
Nossa primeira tarefa se inclui justamente nesse ponto, que é o de maximizar o volume da lata de extrato de tomate. No entanto, a Arisco compra da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) chapas de folha-de-flandres retangulares com o perímetro de 36cm. Os graduandos foram divididos em dois grupos, dos quais o nosso se incumbiu de determinar as dimensões ótimas da chapa que resultam no maior volume da lata.
Solução:
Antes de iniciarmos a resolução do problema, é conveniente desenharmos um diagrama da situação nos dada:
![[Maple OLE 2.0 Object]](images/projeto11.gif) 
 1) Inicialmente, nós encontramos a relação 
  entre o perímetro e as dimensões x(comprimento) e y(largura) da chapa. Esta 
  relação é dada por 2x+2y=36. Disso resulta que y=18-x. Considerando y=f(x), 
  temos: 
  [> 
   F:=x->18-x; 
 
 2) Após acharmos esta relação e levando em 
  conta que o comprimento da circunferência, no caso representado por x, é igual 
  a 2*Pi*R, encontramos a a seguinte relação:  
  [>  
  R:=x->x/(2*Pi); 
 
 3) Como V= Pi*r^2*h e o raio e altura estão 
  em função de x temos a seguinte função V(x): 
  [>  
  V:=x->Pi*(R(x))^2*F(x); V(x); 
 
 
 4) Ultilizando a ferramenta  plot 
   do Maple, esboçamos o gráfico da função V(x) e conseguimos 
  o seguinte resultado: 
  [> 
   plot(V(x),x=0..18); 
![[Maple Plot]](images/projeto16.gif) 
 5) Para visualizarmos melhor a função V(x) 
  ultilizamos o  expand : 
  
  [> 
   R0 := expand(1/4/Pi*x^2*(18-x)); 
 
 6) Uma vez descoberta a função, para achar 
  o seu ponto máximo é necessário encontrar os seus números críticos. Para isso 
  criamos uma função dV, que é igual a derivada de x.
  [> 
   dV:=unapply(diff(V(x),x),x); dV(x); 
 
 
 7) Para, preliminarmente, termos uma noção 
  melhor de onde se localizam os números críticos de V(x), plotamos o gráfico 
  de V(x), com x assumindo valores entre 0 e 18; 
  [> 
   plot(dV(x),x=0..18); 
![[Maple Plot]](images/projeto110.gif) 
 8) Com o gráfico de dV(x), fica aparente que 
  o volume é máximo quando x está próximo de 12. Depois, novamente ultilizamos 
  o expand para visualizarmos melhor dV: 
  [> 
   dVe := expand(1/2/Pi*x*(18-x)-1/4/Pi*x^2); 
 
 9) Agora que já obtemos a derivada da função 
  V(x), para acharmos seus pontos críticos igualamos dV a zero: 
  [> 
   solve(dV(x)=0,x); 
 
 10) Descobertos os pontos críticos determinamos 
  qual dos dois é o máximo pelo simples cálculo de V(x) nesses pontos: 
  
  [> 
   V(0);V(12); 
 
 
 11) A função V(x) assume seu valor máximo quando 
  x=12. Falta determinarmos o valor de y. Para isso calculamos F(12): 
  [> 
   F(12); 
 
Fim do problema 1
Problema 2
Satisfeita com nosso desempenho, a Arisco nos designou mais um projeto. Em uma das etapas do processo de produção da massa de tomate, a polpa já processada é mantida em um recipiente cilíndrico. Para retirar completamente a polpa de dentro desse recipiente, pelo orifício inferior, são utilizadas duas pás acopladas a um eixo que corta o centro do cilindro. Para esvaziar completamente o recipente, a pá imediatamente ao lado do orifício é mantida fixa, enquanto a outra executa uma revolução completa no sentido anti-horário.
Seguindo a sua política de minimizar custos, a Arisco decidiu usar chapas de mesmo material utlizado nas latas, mantendo o mesmo perímetro de 36cm. A nossa tarefa é de calcular o maior volume do recipiente onde será guardada o polpa, tendo como base a chapa referida.
Inicialmente, reiniciamos todas as definições anteriores, exceto a que relaciona os lados x e y em relação ao perímetro. Novamente, é conveniente criar um esquema para melhor entendermos a questão:
![[Maple OLE 2.0 Object]](images/projeto116.gif) 
 Solução: 
  [> 
   restart; 
  F:=x->18-x; 
 
 1) Como no cilindro acima o raio corresponde 
  ao valor x, e a altura, a F(x), definimos a função V(x) abaixo: 
  [> 
   V:=x->Pi*x^2*F(x); 
  V(x); 
 
 
 2) Para termos uma noção de como a função se 
  comporta graficamente, plotamos-a a seguir 
  [> 
   plot(V(x),x=0..18); 
![[Maple Plot]](images/projeto120.gif) 
 3) Parece-nos que o comportamento dessa função 
  V é igual ao da função da tarefa anterior, inclusive com o seu valor maximo 
  sendo atingido para x próximo de 12. Mas, para termos certeza disso, precisamos 
  de criar, usando o  unapply , 
  uma função dV, sendo esta a derivada de V(x) 
  [> 
   dV:=unapply(diff(V(x),x),x); dV(x); 
 
 
 4) Plotamos mais uma vez a função V(x), junto 
  com sua derivada, para sabermos como estas se comportam: 
  [> 
   plot({V(x),dV(x)},x=0..18); 
  
![[Maple Plot]](images/projeto123.gif) 
 5) Novamente, aqui expandimos a função dV, 
  para que este fique mais clara 
  [> 
   dVe := expand(2*Pi*x*(18-x)-Pi*x^2); 
 
 6) Agora, usando o comando  solve 
  , descobrimos para quais valores de x a derivada da função 
  V(x) assume o valor zero. 
  [> 
   solve(dV(x)=0,x); 
 
 7) Para sabermos qual dos números críticos 
  corresponde ao de máximo, calculamos V(0) e V(12); 
  [> 
   V(0);V(12); 
 
 
 8) Assim, descobrimos que o valor máximo do 
  volume ocorre quando x é igual a 12. E, como a relação entre x e y é dada pela 
  função F(x), calculamos F(12) para obtermos o valor de y: 
  [> 
   F(12); 
 
Surpreendentemente, as folhas-de-flandres, não importando com qual finalidade serão usadas, deverão ser do mesmo tamanho, fazendo com que a redução dos custos de produção na Arisco seja ainda maior.
Fim do problema 2