a) Observe que, completanto quadrados (duas
vezes!), a função f pode ser escrita na forma
Como
, segue-se que a função tem
um mínimo absoluto ao longo do segmento de reta
, e que esse valor mínimo é 3/4.
b) Para o máximo absoluto de f no quadrado,
o primeiro passo é determinar os pontos críticos interiores, isto é, os pontos
(x, y) do domínio aberto (0, 1)x(0, 1) que são soluções do sitema
Calculando, obtém-se que as derivadas parciais
da função são iguais a
Assim, os únicos pontos críticos interiores
são aqueles que estão sobre a reta
. Mas, segundo o item anterior, esses são os pontos em que
a função assume o valor mínimo. Segue-se então que o valor máximo absoluto está
necessariamente sobre a fronteira do domínio.
Para analisar o comportamento da função sobre
a fronteira, vale usar a notação da figura abaixo, em que a fronteira é a união
dos quatro segmentos L1, L2, L3 e L4.
Ao longo do segmento L1 a função é dada por
, com y no intervalo [0, 1]. É claro então que, nesse segmento,
o valor máximo é dado por f(0, 0) = f(0, 1) = 1.
Ao longo do segmento L2 a função é dada por
, com x no intervalo [0, 1]. Novamente, nesse segmento, o valor máximo é dado por f(0, 0) = f(1, 0) = 1.
Ao longo do segmento L3 a função é dada por
, com y no intervalo [0, 1]. Nesse caso, é claro que o valor
máximo é dado por f(1, 1) = 3.
Finalmente, ao longo do segmento L4 a função é dada por
, com x no intervalo [0, 1]. Novamente, é claro nesse caso que o valor máximo é dado por f(1, 1) = 3.
Resumindo, sobre a fronteira, o valor máximo
é f(1, 1) = 3. Além disso, como foi visto acima, esse é também o valor máximo
absoluto da função no quadrado [0, 1]x[0, 1].
Vale a pena comparar os resultados da análise
acima com o gráfico da função, ilustrado a seguir juntamente com a reta
(em vermelho).